Galeria
O termopar pt100 é um sensor de temperatura que opera baseado no princípio da variação da resistência ôhmica em função da temperatura. O termopar pt100 oferece uma alta precisão e excelente repetibilidade de leitura, desvio com uso e envelhecimento despresíveis, além de alto sinal elétrico de saída.
Características do termopar pt100:
A faixa de utilização do termopar pt100 vai de -200 a 650ºC conforme a Norma ASTM E1137 segundo a ITS-90, entretanto a Norma DIN IEC 751 de 1985 padronizou sua faixa de -200 a 850ºC segundo a IPTS-68.
Quando a sua montagem é feita de maneira convencional o bulbo de resistência é montado em uma bainha de aço inox, totalmente preenchida com óxido de magnésio, permitindo uma ótima condução térmica e protegendo o bulbo de qualquer tipo de impacto ou choques mecânicos. A interligação do bulbo é realizada com 2, 3 ou 4 fios de cobre, ou em montagens especiais com fios de prata ou de níquel, isolados entre si.
Diferenciais do termopar pt100:
1) O termopar pela sua construção permite a medição de modo pontual e já o termopar pt100 por ser formado por um sensor, deve ser totalmente aquecido para se ter a resposta correta da temperatura lida.
2) O Pt-100 não é muito adequado para locais aonde existam vibrações; já os termopares não possuem essa limitação
3) O termopar pt100 é bastante preciso tanto nas calibrações “B”, “A”, classe 1/5 DIN ou 1/10 DIN, são utilizados em industrias alimentícias, farmacêuticas, e até mesmo com padrões em laboratórios
4) Os termopares que são utilizados como padrões em laboratórios são os de platina, como o tipo “S” e “R” devido a pureza de suas ligas, excelente repetibilidade, etc.
5) O Pt-100 tem pouco variação ao passar do tempo devido ao fator de envelhecimento, o que chamamos de “Drift” de temperatura; já os termopares estão sujeitos as variações bruscas de temperatura do processo, oxidação de suas ligas, alguns fenômenos que ocorrem em alguns termopares em função do processo e em determinadas temperaturas, assim como o “Green Hoot” que acontece em termopares tipo “K”. Não existe uma regra para se determinar o melhor sensor a ser utilizado e a experiência é indispensável neste momento.